Na caixa de peixes viviam três felizes peixes azuis, até que apareceu um peixe carmim. Ninguém lhe ligava e ele sentia-se bastante triste e nem se alimentava decentemente. Sentia-se mal. A chegada de um peixe às riscas fez a diferença. Em breve, a dupla, para grande surpresa, faz amizade. Inicialmente enfermam aqueles que têm escamas azuis, seguidamente acama aquele que tem riscas. Apenas subsistia aquele peixe que era carmim. Este pediu ajuda e, graças a tal súplica, quem vivia na caixa de peixes resistiu.
A estima entre eles cresceu e presentemente reina a unidade.
domingo, 27 de abril de 2008
A caixa de peixes (lipograma sem e)
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Poema à Liberdade
Oficina de Escrita:
Poema à Liberdade, partindo do poema Letra, palavra de João Pedro Mésseder
Letra, palavra
Vasculho no cesto das letras
Até encontrar um G
Continuo a vasculhar
Até descobrir um A
Remexo, remexo, remexo
Até encontrar um T
E lá no fundo de tudo
Descubro por fim um O.
Componho então a palavra.
Mas p’ra não ficar sozinha
Arranjo-lhe já companhia
Formando mais três palavrinhas:
Telhado, Sol, Sardinha.
João Pedro Mésseder
Vasculho no cesto das letras
Até encontrar um G
Continuo a vasculhar
Até descobrir um A
Remexo, remexo, remexo
Até encontrar um T
E lá no fundo de tudo
Descubro por fim um O.
Componho então a palavra.
Mas p’ra não ficar sozinha
Arranjo-lhe já companhia
Formando mais três palavrinhas:
Telhado, Sol, Sardinha.
João Pedro Mésseder
Procuro num cravo
E facilmente me surge um L
Semeado no chão, encontro um I
Um pouco mais adiante, um B
Olhando para o cano de uma espingarda, aparece o E
Voando, branco e puro, mostrou-se um R
No sorriso de uma criança vi estampado um D
Andando, andando, o A
Encontrou, por fim, o que desejava:
Um valioso D
E um formoso E.
Formo, assim, a palavra.
Mas para não ficar sozinha
Encontro-lhe companhia:
Cravos, Revolução, Democracia.
Bárbara, Mafalda e Marta do 7ºG
E facilmente me surge um L
Semeado no chão, encontro um I
Um pouco mais adiante, um B
Olhando para o cano de uma espingarda, aparece o E
Voando, branco e puro, mostrou-se um R
No sorriso de uma criança vi estampado um D
Andando, andando, o A
Encontrou, por fim, o que desejava:
Um valioso D
E um formoso E.
Formo, assim, a palavra.
Mas para não ficar sozinha
Encontro-lhe companhia:
Cravos, Revolução, Democracia.
Bárbara, Mafalda e Marta do 7ºG
Procuro no olhar dos que aspiram ser livres
Até descobrir um L
Continuo a procurar para um I encontrar
A minha procura ainda não acabou
Pois, para ser livre, o B alguém inventou.
Procurei, procurei, procurei
Na pétala vermelha de um cravo, o E encontrei
Dum tiro de uma espingarda
Esfumou-se no ar um R
E logo um grande D se desenhou.
Na criança que sorriu um A se esboçou.
Por fim, de um outro cravo o D espevitou
E da sua semente um E brotou.
Mas para se ser livre a valer
Mais três palavrinhas há que escrever:
Igualdade, Alegria, Fraternidade.
Ana Pereira, Ana Moreira e Soraia do 7º G
Procurei no baú das letras
E encontrei o L
Vasculhei, vasculhei
Por fim, encontrei o I
Revistei o espaço todo
E vi um V
E um R, todo orgulhoso!
Como me faltava uma letra
Pedi à liberdade para me emprestar o E.
Formei então a palavra.
Mas para não ficar sozinha
Encontrei-lhe logo companhia:
Expressão, democracia, alegria.
Ana, Joana e Tiago do 7º A
Procuro no cano da espingarda
E lá encontro um L
Continuo a vasculhar, para encontrar um I
Vi um cravo vermelho, muito vermelhinho
E era tão vermelho que me deu um V
Fiquei ainda mais feliz!
Procuro, procuro, procuro
E encontro um R
Faltava-me apenas encontrar um E.
Mas, para dar sentido à palavra,
Encontrei-lhe uma data:
24 de Abril de 74.
Rúben e Nuno do 7ºG
E lá encontro um L
Continuo a vasculhar, para encontrar um I
Vi um cravo vermelho, muito vermelhinho
E era tão vermelho que me deu um V
Fiquei ainda mais feliz!
Procuro, procuro, procuro
E encontro um R
Faltava-me apenas encontrar um E.
Mas, para dar sentido à palavra,
Encontrei-lhe uma data:
24 de Abril de 74.
Rúben e Nuno do 7ºG
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