quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O senhor Juarroz | Gonçalo M. Tavares.




O Senhor Juarroz de Gonçalo M. Tavares com poemas de Roberto Juarroz.



Um espectáculo absurdo e surrealista artísticamente inspirado na pintura de René Magritte. Quinta-feira, de manhã, dia 28 de Fevereiro, vamos ao Teatro da Vilarinha, assistir à dramatização de O SENHOR JUARROZ, encenado por João Luiz, com cenografia de João Calvário, figurinos de Susanne Rösler, música de Pedro Junqueira Maia, desenho de luz de Rui Damas e interpretação de Patrícia Queirós e de Rui Spranger.



Nota impornte; o 8ºF já leu alguns livros do estranho Bairro concebido por Gonçalo M. Tavares.



Um excerto de O SENHOR JUARROZ:


"O Senhor Juarroz pensou num Deus que, em vez de nunca aparecer, aparecesse, pelo contrário, todos os dias, a toda a hora, a tocar à campainha. Depois de muito meditar sobre esta hipótese o Senhor Juarroz decidiu desligar o quadro da electricidade." Gonçalo M. Tavares"O Senhor Juarroz por vezes punha uma venda nos olhos para não ser distraído pelas formas e cores das coisas. Quando as coisas além de existirem também faziam sons, o Senhor Juarroz, em apoio da venda, utilizava algodão nos ouvidos. Porém, certas coisas, devido aos seus aromas fortes, insistiam em infiltrar-se pelo nariz do senhor Juarroz, o que o levava, por vezes, a tapá-lo com uma mola." Gonçalo M. Tavares


«Ver para ler» no Campo Alegre


O 8ºG vai assistir, napróxima sexta-feira, à leitura encenada de três contos de Sophia M. Breyner Andresen - O silêncio, A casa do mar e Saga - pertencentes ao livro Histórias da Terra e do Mar.

As minhas leituras ao longo do 1º período…


As minhas leituras ao longo do 1º período…

Aconselho-vos a ler o Auto da Barca do Inferno, porque é uma obra interessante, que retrata os vícios das diferentes classes sociais/profissionais da época. A obra foi escrita no século XVI. O Auto da Barca do Inferno pertence ao texto dramático, sendo escrito em verso e é constituído por 10 cenas. Cada uma delas com os seus mistérios. O autor critica classes sociais e classes profissionais. Cada pessoa é submetida a um julgamento final em que o Diabo e o Anjo vão lançando acusações e as personagens tentam defender-se.

André, 9ºG, nº 4

Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez


Ao lermos o livro Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez, não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, passamos por coisas que na vida são realmente importantes. Este livro alerta-nos para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, de em conjunto sermos capazes de percorrer um caminho que nos conduz a uma vida plena…

Marisa, 9ºG, nº 15
Ana Rita, 9ºG, nº 3
Ana Borges, 9ºG, nº 1

Auto da Barca do Inferno


A obra que li e que me chamou mais a atenção foi o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, embora tenha sido escrito há uns bons séculos, mas mantém-se sempre actual.
A obra faz uma dura crítica à religião e a diferentes grupos profissionais e sociais.
É uma obra que vale a pena ler.

Bruno Marta, 9ºG, nº 6
Hélder Moreira, 9ºG, nº 12
Luís Moreira, 9ºG, nº 14

Sugestões do 9ºG


Para o próximo ano, vão ter a oportunidade de ler o Auto da Barca do Inferno que tem como autor Gil Vicente.
No Auto da Barca do Inferno, existem dez personagens, cada uma delas com os seus pecados ou virtudes.
Todas elas entram na Barca do Diabo, à excepção do Parvo, que, apesar de ter pecado, nunca o fazia por mal, por que era pobre de espírito. Os Quatro cavaleiros que, além de serem corajosos, lutaram em nome de Deus e nunca poderiam ser julgados, pois nunca cometeram pecados durante as suas vidas terrenas.
Ao longo das cenas, vão entrando várias personagens com alguns símbolos cénicos e cada símbolo tem um certo significado.
A primeira personagem a entrar em cena é o Fidalgo, que vem acompanhado pelo Pajem, que significa o pobre povo queixoso e oprimido. O Fidalgo irá embarcar para o Inferno.
Para saberem mais, terão que ler a obra!!!!


Sílvia Queirós, 9ºG, nº 17
Ruben Caldas, 9ºG, nº 16
Inês Faria, 9ºG, nº 18


CENA DOS QUATRO CAVALEIROS


CENA DOS QUATRO CAVALEIROS (resumo)

A cena do Auto da Barca do Inferno, que nós mais gostámos, foi a d’Os Quatro Cavaleiros de Cristo, porque são as últimas personagens. Trazem armas e uma cruz – símbolos do Cristianismo – e são os únicos que vão para a barca do Anjo.
O Diabo ainda os convida para ir para a barca do Inferno, mas eles passam por ele e assim vão para a barca do Anjo e são recebidos pelo Anjo (ao contrário das outras personagens que cometeram muitos pecados ao longo da sua vida e não entraram na barca da Glória). Estes cavaleiros lutaram pelo triunfo antes de morrer, ou seja, ao serviço da santa fé católica, em poder dos mouros. Obviamente, estes heróis são julgados, perdoados e aceites na barca do Anjo. A sentença dos Quatro Cavaleiros é a glorificação do ideal das cruzadas e do espírito do Cristianismo puro.


Diogo Coelho, 9ºG, nº 8
Fábio Magalhães, 9ºG, nº 10


sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mimos


Nós somos como os peixes de O Aquário: todos diferentes por fora e todos diferentes por dentro, mas todos precisamos de alimentar o coração.

Alimentar o coração é dar rebuçados.
Os rebuçados do coração são os mimos que recebemos e que damos.
Se não dermos, nem mimos, o coração pára e se ele não parar deixamos de viver!


Maria e Cátia

O quê que quem


Amigos são doces que não estragam os dentes.
Dentes são o que mostramos quando sorrimos.
O sorriso são os amigos.



Um trabalho da Cátia e da Maria, depois de terem lido O quê que quem: notas de rodapé e de corrimão de Eugénio Roda e Gémeo Luís

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Verónika Decide Morrer



Nós lemos Verónika Decide Morrer de Paulo Coelho


O livro refere uma jovem que decidiu morrer. Verónika era o seu nome. Viveu os mesmos sonhos de qualquer jovem em qualquer parte do mundo. Seu emprego era razoável, morava num quarto um pouco pequeno, mas que lhe dava a sua privacidade. Verónika frequentava bares e encontrava rapazes atraentes e saía com alguns deles, mas mesmo assim Verónika não era feliz. Algo faltava na sua vida. E foi por isso que na manhã de 11 de Novembro de 1997 Verónika decidiu morrer.Fantasia, sonhos. Paixão ou loucura. Desejo e morte. No caminho Verónika apercebe-se que cada minuto da vida é uma opção que fazemos entre viver e desistir.Verónika experimentou novos prazeres e descobre que há sempre um sentido para a vida. Só que o tempo é curto. Verónika decidiu morrer e esse caminho não tem volta. E foi assim que uma jovem perdeu a vida. Por mais que experimentasse prazeres novos, nunca encontrou a felicidade…


Como Verónika dizia:

“Tenho de me controlar
Sou alguém que leva até
Ao fim qualquer coisa que
Decida fazer.”


Ana Paula, 9ºG, nº 2

Juliana Dias, 9ºG, nº 13

Auto da Barca do Inferno


O Auto da Barca do Inferno é uma obra dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1517. Entram nela 12 personagens: o Anjo e o Diabo, representando respectivamente o Bem e o Mal, julgando as personagens que vão aparecendo cena a cena; um Fidalgo que trazia um manto e um pajem que transportava a sua cadeira de espaldas; um Sapateiro que trazia um avental e alguns moldes; um Onzeneiro que transportava uma grande bolsa; um Parvo; um Frade que trazia consigo uma moça, uma espada, um capacete e um escudo, uma Alcoviteira que trazia umas moças e vários cofres, entre outras coisas; um Judeu que trazia o seu bode, um Corregedor e um Procurador que se faziam acompanhar de processos e livros, um Enforcado e os Quatro Cavaleiros que transportavam a cruz de Cristo. Gil Vicente, ao escrever esta obra, quis mostrar, com algum humor, o que as pessoas daquele tempo faziam.
Aconselhamo-vos a ler esta obra. Nós achámos espectacular e que vocês também vão achar. A nossa cena preferida foi a do Parvo, porque é a mais hilariante.

André Moreira, 9ºG, nº 5
Fábio Magalhães, 9ºG, nº 10

Um consellho para os alunos do 8º ano


Para o ano terão oportunidade de conhecer o Auto da Barca do Inferno que é um texto muito interessante, onde se encontram dez personagens cada uma com o seu pecado. Vais também poder analisar o destino de cada uma: a barca do Anjo ou a barca do Diabo (Inferno).Este texto vai levar-te a recuar vários séculos e poderás aprender de onde derivou a nossa língua. Na minha opinião, aconselho-te a ler atentamente a cena dos Quatro Cavaleiros. É uma cena muito interessante, pois é a única onde se faz jogo limpo com o nome de Deus, pois morreram em Seu nome.

Daniela Nadine Silva, 9ºG, nº 7

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Dezenas de mãos para construir um poema

Os alunos do 7ºE iniciaram um processo de escrita colaborativa com o escritor João Pedro Mésseder: um processo de "pingue-pongue" feito através das novas tecnologias.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Pequeno poema para o “peixinho vermelho”



És forte e decidido
E para sempre irás ser
Junta-te a mim, meu amigo
Juntos iremos vencer!

Ana Pereira, nº 3, Hugo, nº 9, João Monteiro, nº 10, e Soraia, nº 20

Novidades para todos os peixinhos!


Temos novidades para todos os peixinhos vermelhos!
Vimos, por este meio, informar todos os “vermelhos” que temos um “aquário” aberto 24 horas por dia onde recebemos peixes que queiram ser verdadeiros amigos. Neste “aquário” podem brincar à vontade, conviver e partilhar a comida.
Esperamos que apareçam, porque, com a partilha, vamos ficar todos a ganhar!

João Pedro, nº 11, e Sérgio, nº 19

Mensagens a todos os “peixinhos vermelhos” que andam por aí


Peixinho vermelho, eu compreendo-te perfeitamente, pois tenho o mesmo problema. Onde quer que vá, gozam-me, batem-me e, por vezes, ignoram-me, disfarçando, como se eu não estivesse ali. Começo a perder a vontade de sair de casa, de me impor, de esperar e esperar que me aceitem, que notem que existo…
Queres juntar-te a mim? Eu sei que existes e para ti eu também existirei.

Carlos, nº5, e Tiago Mesquita, nº 22



Temos novidades para todos os peixinhos vermelhos!
Vimos, por este meio, informar todos os “vermelhos” que temos um “aquário” aberto 24 horas por dia onde recebemos peixes que queiram ser verdadeiros amigos. Neste “aquário” podem brincar à vontade, conviver e partilhar a comida.
Esperamos que apareçam, porque, com a partilha, vamos ficar todos a ganhar!

João Pedro, nº 11, e Sérgio, nº 19

Socorro! Sou um “peixinho vermelho”!




Ajudem-me! Estou só num mundo repleto de seres desconhecidos, que, mesmo não o sendo realmente, me parecem e comportam-se como tal. São cruéis, fazendo-me sentir invisível (a mim, que sou vermelho!), não fazendo o mínimo esforço para me integrar, pelo contrário, discriminam-me, atirando-me para um mundo negro, chamado “solidão”.

Caminho sozinho na minha amargura,
Vive em mim uma eterna solidão
Cruel e muito dura…

Ana Pereira, nº 3, Hugo, nº 9, João Monteiro, nº 10, e Soraia, nº 20

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Metamorfose, de Herberto Helder



Teoria das Cores



Era uma vez um pintor que tinha um aquário com um peixe vermelho. Vivia o peixe tranquilamente acompanhado pela sua cor vermelha até que principiou a tornar-se negro a partir de dentro, um nó preto atrás da cor encarnada. O nó desenvolvia-se alastrando e tomando conta de todo o peixe. Por fora do aquário o pintor assistia surpreendido ao aparecimento do novo peixe. O problema do artista era que, obrigado a interromper o quadro onde estava a chegar o vermelho do peixe, não sabia que fazer da cor preta que ele agora lhe ensinava. Os elementos do problema constituíam-se na observação dos factos e punham-se por esta ordem: peixe, vermelho, pintor - sendo o vermelho o nexo entre o peixe e o quadro através do pintor. O preto formava a insídia do real e abria um abismo na primitiva fidelidade do pintor. Ao meditar sobre as razões da mudança exactamente quando assentava na sua fidelidade, o pintor supôs que o peixe, efectuando um número de mágica, mostrava que existia apenas uma lei abrangendo tanto o mundo das coisas como o da imaginação. Era a lei da metamorfose.Compreendida esta espécie de fidelidade, o artista pintou um peixe amarelo.



Herberto Helder (1930) - Os Passos em Volta

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Manda-me um poema ... (laboratório de escrita)



Na sexta-feira, dia 8, o 7ºE vai ao Teatro Campo Alegre, onde se encontrará com o escritor João Pedro Mésseder. É o princípio de uma aventura escrita chamada : Manda-me um Poema para o Teatro, juntos vamos escrever.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Vozes do Alfabeto







A Cátia, a Maria José, a Bruna e o Rui já leram As vozes do Alfabeto, o novo livro de João Pedro Mésseder e João Maio Pinto. O livro está organizado de acordo com a ordem das letras no alfabeto e a cada letra do alfabeto corresponde um texto divertido e fácil de memorizar. As ilustrações têm sempre a ver com a respectiva letra. A ilustração do gato e do rato foram as favoritas, aqui na sala do ensino especial.

Estamos a ler!


Ana Barradas – Diário de Anne Frank, de Anne Frank.
Andreia – Tu, de Sandra Glover.
Bruna Martins: Lua de Joana e os Herdeiros da Lua de Joana, de Maria Teresa Gonzalez.
Bruna Barbosa – Os Piratas, de Manuel António Pina.
Carla Silva – Recados à mãe, de Maria Teresa Gonzalez.
Carla Machado – Rapto em Londres, de Manuela Ribeiro.
Xana – A minha vida não é nada disto!, de Alexandre Honrado.
Joana – O mundo em que vivi, de Ilse Losa.
Liliana – Mopsos, de Hélia Correia.
Rute – Diário de Sofia, de Luísa Ducla Soares.
Sandra – Operação Marmelada, de Manuela Ribeiro.
Sara – Perigo vegetal, de Ramon Caride.
Mariana – Parabéns, caloira, de Anabela Mimoso.