As mãos naufragadas, de Beatriz Hierro Lopes
Armanda, a viúva, queria arranjar dinheiro para concretizar o sonho das suas filhas…
Armanda pensou, pensou, mas não conseguia arranjar solução, a única solução que ela via era matar o seu marido para ficar com uma boa herança, que este havia escondido da sua esposa, porque a Armanda era muito vaidosa e andava sempre a gastar nas feiras e nos saldos, por isso mesmo o seu marido que escondeu-lhe essa herança.
Até que houve um dia que a Armanda o envenenou. Nesse mesmo dia, o senhor começou a sentir-se muito mal e a mulher, fazendo-se de vitimam chorava. O médico veio dar a notícia de que o marido de Armanda tinha falecido, mas que estava ir a aia fazer a autópsia para saber qual a verdadeira da causa da morte.
Entretanto, chegou a família do marido da Armanda para dar os sentimentos à mesma, pensando eles que ela era inocente.
A Armanda muito preocupada que descobrissem que foi ela que o matou, disse aos familiares que tinha que ir embora porque as suas filhas estavam em casa sozinhas à sua espera. De seguida, o médico ligou para a Armanda a dizer que ela tinha que ir lá urgentemente. Armanda ao chegar ao hospital viu tantos polícias e então desviou caminho e fugiu. O médico na janela do hospital viu-a a fugir e foi atrás dela. Quando a conseguiu apanhar ligou para a polícia.
Armanda então foi presa e as suas filhas ficaram com a sua tia Madalena que lhes realizou os seus sonhos, que tanto ansiavam… A mais velha dizia que queria uma viola azul, mas ela e a irmã tinham um segredo… A viola azul era apenas um código… Viola azul era morte à mãe! E de facto a mãe não morreu, mas foi presa e condenada a prisão perpétua… E no fundo era a mesma coisa! Foi triste que o seu pai tivesse falecido… Essa dor jamais iriam conseguir apagar dos seus corações!
Soraia Lopes, João Braga, Bruno Silva e Soraia Vieira.
Passados alguns dias, já a Polícia tinha descoberto como o homem tinha morrido. A conclusão a que a polícia chegou era simples: a mulher do falecido tinha um amante, que era carteiro e era também o vizinho da frente. O amante tinha uma encomenda para a sua amada; o carteiro tinha imensos ciúmes e estava furioso de ver a sua amada, com o marido. Foi então que resolveu, na altura da entrega da encomenda, quando o marido vinha assinar o aviso de recepção, que o carteiro tirou uma navalha do bolso e tentou dar-lhe um golpe no pescoço. O senhor como estava em pânico, foi até à janela, pedir ajuda e o amante, empurrou-o da janela e este caiu… O amante/carteiro, como ficou assustado, chamou uma ambulância, isto para fazer-se de despercebido… O marido não aguentou e morreu.
Esta foi a conclusão a que a polícia chegou… Tudo graças a uma vizinha prestável, que havia observado tudo da sua janela!
Bárbara Sequeira, nº 3, Hugo Carvalhais, nº 8, Hugo Santos, nº 7, Isabel David, nº 10
Um dia, o homem da vendedora descobriu que esta o traía com o lixeiro. Alguns dias mais tarde, a mulher descobriu que o homem sabia que ela o andava a trair. Por isso, a mulher e o amante, o lixeiro, queriam fazer desaparecer o marido. Quando anoiteceu… A mulher, servia o jantar, e sem o marido reparar colocou-lhe veneno na comida. O marido, após a refeição, começou a sentir-se um pouco maldisposto. Depois de tanto vomitar, acabou por falecer.
Quando a mulher deu conta que o seu marido estava já morto, arrastou-o até à cozinha e cortou-o às postas e meteu-o dentro de uma saca plástica. Então, depois de arrumar a cozinha, foi levar o lixo ao contentor e levou a dita saca, juntamente com outras.
Quando os lixeiros vieram recolher o lixo, o José, seu amante, fez imensa questão de recolher o lixo daquela casa, a casa da sua amante. Ao pegar nas sacas do lixo reparou que uma delas estava bastante pesada… Questionou a mulher sobre o facto, e esta respondeu-lhe baixinho: É o corpo do meu marido… Já o despachei…
O lixeiro entrou em pânico, mas acabou por deixar passar…
Alguns meses depois, descobriu-se que a mulher matou mesmo o seu marido e esta foi condenada à morte. As suas duas filhas ficaram com toda a herança.
A propósito, o homem enterrado no quintal era o pai da mulher… Esta também o matou quando era mais nova…
Cecília nº6, Artur, nº11, Joaquim, nº 14
Ana Ribeiro, nº1, Carlos Santos, nº5, Renata Castelo, nº17, João Barbosa, nº13, Mónica Coelho, nº 15
Depois de viverem assim muito tempo, lá houve dinheiro para comprar a viola para a sua filha. A viola foi adquirida na loja “Fá, dó, sol, ré, lá, mi, si” (Frade ao sol reza a missinha), que todos sabiam ser uma fachada para negócios obscuros. Na boca da viola estava escondida droga… Para a esconder, a filha, pô-la no seu quarto , pois ninguém lá entraria… Como a casa estava à venda, houve um belo dia em que um potencial comprador veio ver como era a casa., mas as filhas da mulher não sabiam desta visita. O potencial comprador, ao ver o quarto da filha mais velha, reparou na viola e consequentemente na droga que estava lá escondida. De imediato declararam à polícia tudo o que tinham descoberto. A polícia de imediato efectuou uma busca à casa e encontraram de facto a droga. A filha mais velha foi presa e passados dois dias foi interrogada. Perguntaram-lhe como tinha arranjado dinheiro para o produto. Esta admitiu que tinha roubado o seu pai e este quando descobriu ela matou-o e enterrou-o no quintal.
Sofia Salgado, nº18, Bárbara Monteiro, nº 2
No dia 1 de Janeiro de 1997, morreu o meu adorado marido, numa festa de trabalho. Eu não sei como isto tudo se sucedeu, contudo tive a grande ajuda da Polícia Judiciária.
A polícia disse-me apenas que o meu marido foi assassinado com uma bebida e veneno de rato. Sofro, todos os dias, pensando que quem o matou anda por aí à solta.
Entretanto, chegou a Polícia a minha casa e contou-me o seguinte:
- Como sabe, o seu marido foi morto com veneno de rato, misturado na bebida; morreu ao pé da casa de banho e o assassino transportou-o para aquela divisão. De seguida, quando a festa terminou, levou-o para casa no carro do próprio morto. Seguidamente, enterrou o morto ao pé do limoeiro do quintal, não deixando quase suspeitas algumas.
No entanto, a polícia fez o seu trabalho e descobriu que quem o matou foi o seu colega de trabalho, que tinhas muitos ciúmes por o seu marido ser melhor que ele.
Ora bem, eu fiquei chocada!!!
A polícia agradeceu-me, porque eu e a minha família contamos-lhes que o nosso cão andava sempre ao pé do limoeiro a farejar… Assim descobrimos que o meu marido estava lá enterrado. Por fim a Polícia foi-se embora e nós ficamos a chorar a morte do meu marido!
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